SUBSIDIOS PARA A REFORMA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

 

SUBSÍDIOS PARA A REFORMA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

 


O texto Subsídios para a reforma da educação superior, traz importantes reflexões acerca da estrutura organizacional das universidades brasileiras, como: O papel da Universidade na sociedade, a importância da  autonomia, estrutura e gestão das instituições, condições de acesso e permanência dos alunos, paradigmas curriculares, avaliação e a reformulação do tempo de formação para licenciaturas, bacharelado, mestrado e doutorado.

O texto defende a ideia que os cursos universitários sejam compostos por ciclos de curta duração e que os alunos sejam selecionados para o ingresso inicialmente em três grandes áreas importantes: Ciências Básicas e Engenharia, Ciências da vida e Humanidades, Artes e Ciências Sociais, sem ter que definir sua carreira profissional logo no início do ensino superior. Isso faz com que se reduza a evasão universitária.

É evidente a necessidade de realizar modificações tanto estruturais, financeiras e curriculares nas universidades brasileiras. Mas essas mudanças não serão suficientes, se não for reestruturada também a educação básica.

        A educação pública brasileira passa por problemas que envolvem desde as estrutura física das escolas,   necessidade de reformulação curricular, falta de investimento na formação dos professores, atualizações metodológicas, falta de acesso as novas tecnologias e situações de ordem social e politicas que interferem diretamente  na vida dos alunos e dos professores.

Ficou claro, que a reforma na educação deve ser ampla, envolvendo o ensino fundamental, médio e superior. Muitas vezes o aluno entra na universidade, mas não permanece, seja por questões financeiras como alimentação, transporte, moradia ou por falta de acesso as tecnologias. Muitos não dispõe de formação básica adequada para acompanhar os conteúdos ou as exigências da universidade.

De acordo com o texto nota-se que a forma de organização do ensino superior nos Estados Unidos e na Europa são diferentes. O aluno entra na universidade e tem o contato com disciplinas básicas e formativas, com cursos sequenciais, com ciclos de curta duração e um currículo flexível com uma base cientifica sólida. Essa base  permitirá que o profissional consiga se reinventar e  atender as mudanças do mercado de trabalho e das tecnologias atuais.

No Brasil de uma forma geral os cursos de bacharelado tem a duração de 4 a 6 anos e muitas vezes são tão engessados que limitam o campo de atuação do profissional. Outro aspecto muito importante destacado é a necessidade de ampliar o número de vagas nas Instituições de Ensino Superior e oferecer condições de permanência e formação atualizada conforme as exigências do mundo contemporâneo.

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